Vamos à sinopse: “Honesta e cabeça-dura, Ophélie não se importa com as aparências. Mas, por baixo de seus óculos de aros largos e cachecol desgastado, a garota esconde poderes únicos: ela pode ler o passado dos objetos e atravessar espelhos.
A vida tranquila que leva em Anima se transforma quando Ophélie é prometida em casamento à Thorn, herdeiro de um distante e poderoso clã. Agora, ela terá que deixar para trás tudo o que conhece e seguir seu noivo até Cidade Celeste, a capital flutuante de uma gelada arca conhecida como Polo. Ali, o perigo espreita em cada esquina, e não se pode confiar em ninguém. Sem se dar conta, Ophélie torna-se um peão em um jogo político mortal, capaz de mudar tudo para sempre.”
Não posso começar a falar sobre o livro sem falar primeiramente sobre essa capa maravilhosa que seguiu a capa francesa. Tanto a cor quanto o desenho me encantaram. Já nas primeiras páginas temos algumas ilustrações importantes: a primeira sobre a cidade celeste e a segunda sobre as famílias.
No começo do livro fiquei um pouco confusa, pois ali nascia um mundo novo no qual não estava acostumada. Ophélie tem dois dons e logo no início da trama somos apresentados a eles: ler objetos e passar espelhos. Sua família já tentou casá-la inúmeras vezes sem sucesso, mas dessa vez Ophélie não tem como escapar, foi prometida para um homem do Polo, arca distante da sua tão querida Anima.
Pregada no chão, Ophélie era incapaz de se mexer. Ele estava lá. O homem prestes a desestruturar sua vida estava lá. Ela não queria vê-lo nem falar com ele.
Não tendo como rejeitar o casamento ela fica mais conformada quando esse homem que parece um urso chega em sua arca e não faz nem questão de ser educado, afinal se ambos não se gostarem fica mais fácil de tentar acabar com essa palhaçada. Só que Thorn, futuro esposo de Ophélie tem pressa e abruptamente leva ela e sua madrinha, que é sua acompanhante, para Polo.
Ophélia então se ver jogada em um local totalmente diferente, onde as famílias são inimigas, traições são comuns e por conta disso ela deve manter em segredo seu noivado com Thorn.
Durante a estada de Ophélie em Polo somos apresentados às famílias que fazem parte da arca, seus relacionamentos e novos personagens são introduzidos. O modo como a autora explora esse universo é interessante e fez com que eu ficasse cada vez mais curiosa com o que viria a seguir.Um dos personagens que mais gostei foi Thorn, enigmático, frio, e porque não dizer atarefado, ele é um homem que não tem tempo para lidar com bobagens, por isso no início não aparece muito, mas toda vez que aparece traz um frescor consigo. Ele é aquele tipo de personagem que a gente quer entender o que passa na cabeça
– Eu imaginei que você não sobreviveria ao inverno e me surpreendi. Você me acha incapaz de te oferecer uma vida decente um dia: pode permitir que eu te surpreenda também? (Thorn)
Com uma atmosfera mágica, personagens cativantes O livro me deixou bastante empolgada com a continuação, onde com certeza novas aventuras vão surgir. É um livro de fantasia como nenhum que li, por isso recomendo imensamente.
Nota
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